quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Heróis de um destino

Apesar de as tradições caírem em desuso, escolas municipais tentam fazer surgir novamente o orgulho pelas paradas do sete de setembro e os desfiles cívicos em comemoração ao dia da independência. As fotos falam mais que as palavras.
Organizando os pelotões



Pelotão de farda


Escudo da escola













Comissão de frente da Gildete

Bandeiras oficiais


Marchando, defendendo a sua farda




Alunos do Jardim de Infância


Em frente à prefeitura para hastear a bandeira
























Banda Marcial





Aluno Miguel Felipe hasteando a Bandeira Nacional

  
Em cada atitude vista aqui dois significados podemos concluir. O primeiro é o de que precisamos resgatar nossas tradições, fazer permanecer viva a nossa cultura, a nossa história, para que não percamos a  nossa identidade, a  nossa memória. O segundo é o de que quando nos unimos tornamo-nos fortes e nossa nação precisa de pessoas fortes, com atitudes, com seriedade e compromisso. Os alunos estão de parabéns , pois vieram às ruas defender a sua farda, mostrar a dignidade da sua identidade estudantil. Os professores estão de parabéns, pois abdicaram de seu feriado para levar às ruas um pouco de civismo e contribuir para que a história não tenha um ponto final. A comunidade está de parabéns, pois mesmo com um número tão pequeno de alunos e de pessoas envolvidas nesse evento estavam lá, assistindo a tudo e sussurrando: "_ Como era lindo no meu tempo!". Mas de certa forma, apreciando e colaborando para que o sete de setembro renasça. Nesse contexto, quero aqui deixar uma  homenagem a uma comerciante de nossa cidade a qual causou-me muita emoção ao vê-la cantando o  hino nacional junto com os alunos. Naquele momento não resisti e registrei esse momento tão bonito, de uma atitude tão patriota dessa senhora, dona Nitinha, esposa de senhor Otavio. 
Dona Nitinha

Aqui deixamos a ela a nossa sincera homenagem e apreço por seu senso de civismo e respeito á pátria.


Glória no passado... Paz no futuro!?!

O dia 07 de setembro é um dia de glória para nós brasileiros.  Este é o dia em que a bravura de um homem proporcionou a todo o povo brasileiro a alegria de dizer-se livre de Portugal. Ainda vemos os ecos da história sussurrando o brado de liberdade proclamado às margens do Ipiranga. Tradição e orgulho povoam a mente e o espaço dos brasilieros, que cultivam a esperança de um Brasil organizado, com leis e serviços que contemplem a todos indistintamente. Os ideais de "ordem e progresso" vagam pelos corredores do país, mesmo que na prática o regime não seja igualitário.
Hoje mal se sabe cantar o  hino nacional, mal se conhece os símbolos nacionais, mal  se compreende o sentido do "Independência ou morte!" proclamado em 1822. Seria perda do patriotismo dos brasileiros? Seria tomada de consciência ante as façanhas do poder? Ao certo não se sabe. O fato é que a glória do passado tornou-se obsoleta diante de um presente cujas lutas não englobam o coletivo, mas facções, grupos, blocos de interesse. Reverenciar as tradições virou cafonice, ultraje de gente ultrapassada. Mas e a nossa identidade?
O povo é o Brasil e o Brasil é o cenário de uma história que caminha sem muito esmero. O povo não mais valoriza suas tradições, mas há quem ainda  tenha saudade das paradas do sete de setembro e ainda se emocione ao ouvir a banda tocar, entoar os hinos nacional e da independência. A glória do passado permanece viva na memória dos que ainda sentem o orgulho de ser brasileiro.

Colagens naturais!