Caminho todo dia como se não soubesse o final dessa estrada. Busco iludir-me para não ver o tempo correndo á minha frente e faço de conta que nunca cresci. Caminho sem prever nada, embora veja mais que os meus olhos possam enxergar. Infames pensamentos correm e percorrem meus pensamentos e eu só sei sonhar.
Não sei se vou até o fim, pois nem mesmo sei o que seja fim. O que vejo é um futuro distante e um passado tão presente que chega a doer os cheiros e os trejeitos de uma história que nunca caduca.
Eu sei que não queres me ver falar assim. Confesso que nem eu. Mas o cansaço me trai e me vejo desfalecendo os sonhos, as forças, as pernas... Ai, as pernas que um dia foram tão ágeis, tão apresentáveis, tão afagáveis... As marcas de um tempo que não volta mais, como o rio que passou na correnteza a galopes.
Não sei se quero saber onde fica o “fim”. Não desejo compreender as regras, as normas, os acordes. Lembra, “os meus acordes têm uma nota só...”. Estranho lembrar, foram tempos de glória e eu não sabia. Derramei minha alma e minha sabedoria, meu desejo e minha melancolia e fiz a mais tenra poesia que meu coração já pode conceber. Amei! Amei mais que a mim mesma. Amei conhecer; tanto que me perdi nos corredores do conhecimento e não soube dizer se aprendi. Mas estive lá. Isso bastou. Fui mais que eu mesma, pois mesmo chorando, fui verdadeira. Sozinha sempre, eu sei, porém convicta.
Agora a estrada escassa me faz volver. Não quero voltar e nem quero ir, quero apenas ficar e ficar aqui a esperar como que à beira do caminho, no ninho.
Onde quero chegar com esse convercê todo? Não sei! Acredita que não sei? Acho que somente aqui e a nenhum lugar. Talvez mais longe do que todos juntos imaginemos. Sei lá.
Na verdade me busco.
Se me encontrares pelas vagas do mundo, conduzi-me ao ermo da poesia. Lá me sentiria eu!
Beth Ferreira
Este blog consta de atividades de leitura, escrita, entretenimento, registro da realidade, fatos e opiniões, poesias e textos diversos.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Coisa que perdemos pelo caminho
Não mais que palavras
Um estranho caso de amor
Homenagem ao compadre e amigo Padre Edimilson Menezes Matias
Deus cresceu em mim
Quando eu era criança / Deus tocou meu coração / pediu-me humildemente pra aceitar uma missão / minha vida mudaria, mas eu seria bem feliz / pois servindo ao Senhor / não é preciso nenhum tem Desde que eu nasci / Deus cresceu em mim / e me conduziu à missão de ser pastor aqui e o seu rebanho construir.
Meu pai Ivo Matias e Zilda, querida mãe! Sempre foram os meus pilares nessa linda missão / nunca me senti sozinho, / pois com eles e Jesus / eu caminhei com muita firmeza, acendendo muitos corações.
Hoje alegre e contrito / celebro minha vocação / pois vejo que o meu trabalho produziu frutos e missão / sei que a caminhada é longa, mas também sei que eu estou / com o Espírito Santo de Deus, meu Pai e meu Senhor. Beth Ferreira
Meu pai Ivo Matias e Zilda, querida mãe! Sempre foram os meus pilares nessa linda missão / nunca me senti sozinho, / pois com eles e Jesus / eu caminhei com muita firmeza, acendendo muitos corações.
Hoje alegre e contrito / celebro minha vocação / pois vejo que o meu trabalho produziu frutos e missão / sei que a caminhada é longa, mas também sei que eu estou / com o Espírito Santo de Deus, meu Pai e meu Senhor. Beth Ferreira
Quando uma imagem fala mais alto que milhões de palavras
Que sua boca verbalize o que seus olhos podem contemplar!!!!!!!
Fotos do acervo particular de Betania Ferreira.
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