terça-feira, 30 de julho de 2019

Os desenhos do céu





Tantas imagens falam por si só!!!!!!!!
O que nos dizem as nuvens que desenham histórias e traçam caminhos para nossa imaginação?


O que nos diz o arco-íris no fim da tarde?

Filmes que ensinam

Assistir a filmes, tanto no cinema, quanto na televisão, é uma atividade prazerosa e ao mesmo tempo educativa. Há dias assisto a filmes e séries que sempre tem como plano de fundo um caso de amor, mas que relata sempre um problema vivido pela sociedade de um modo geral.
Questões diversas como machismos, tradições familiares, bullying, assédio sexual no trabalho, inveja, prepotência e abuso de poder são assuntos que tem sido relatados nos filmes e séries a que assisti.
Ao assistir "Ashes of love", fiquei encantada com a possibilidade mágica da literatura, embora tenha reparado que a mulher tem papel secundário e sempre tem o último lugar nas decisões. Se uma mulher se destaca, logo padece de preconceito junto ao universo masculino. Nada que não vejamos em pleno século 21 ainda. O amor de Xufeng e Jinmi, deus do fogo e da guerra e imortal da água foi palco de inveja para seu irmão Runyu e a prima Suihe, que tudo fizeram para destruir a relação dos dois. Mas como estavam destinados a viver juntos, mesmo padecendo, conseguiram se unir e viver todas as vidas como marido e mulher. A inocência forçada de Jinmi (sua mãe havia lhe dado um elixir para não entender de amor) conferiu vários ensinamentos. A alegria e a determinação em aprender sempre mais para trazer de volta a sua amiga Rourou ensinou sobre perseverança e amizade sincera. Mesmo sem saber o que era amor, ela soube amar Xufeng e tudo fez até conseguir trazê-lo de volta depois de o ter matado por engano, quando fora usada pelo imperador celestial Runyu ( que matou o próprio pai para assumir o trono e usou Jinmi todo o tempo). 
Uma coisa que me chamou a atenção foi o fato de no reino demoníaco o homem só poder casar com uma única mulher por toda a sua vida, de concretizar o casamento apenas se fosse compatível com a escolhida, através do teste da pedra de sangue. Ao contrário do reino celestial, em que um rei poderia ter várias concubinas para procriar.
Enfim, uma trama fantasiosa que tem o objetivo de não apenas entreter, mas ensinar costumes e mostrar como atitudes ruins podem destruir uma sociedade. O ser humano não é puro de coração e na série ficou claro que não basta ter conhecimento, é preciso ter amor e dedicação ao seu próximo, fazer tudo sem interesse pessoal. 
E para coroar a história, o amor de Jinmi e Xufeng, que encantou do início ao fim dos 63 episódios da série. 
Eu assistiria mil vezes!!!!!!!!

"Uma noite de primavera" foi outra série pela qual fiquei encantada. Sempre com uma caso de amor de plano de fundo, mas com todo o respaldo da cultura oriental que me encanta.
Lee Jeong-in e Yu Ji-ho são um casal perfeito! Ele, farmacêutico. Ela,  bibliotecária. Ele, pai solteiro. Ela, noiva de um rapaz que a vê como troféu. 
Numa manhã de primavera os dois se encontram na farmácia, onde nasce o amor mais puro entre os dois. Coisa de cinema, mas possível na vida real. Até aí, tudo bem. Mas nada é fácil para esses dois.
O pai de Jeong-in é extremamente tradicional, machista, egocêntrico e seguidor ferrenho das regras da sociedade. Não importa o amor, apenas as regras. Pai de três filhas, nenhuma consegue ser feliz por conta das inúmeras exigências para com a mulher. Uma delas é agredida pelo marido e pede o divórcio, rejeitado pelo pai, para que não lhe faça vergonha. 
Nesse contexto, a mulher só tem obrigações e nenhum direito. Ela deve ser passiva e invisível. Mas a irmã dela não aceita isso e luta pelo amor da sua vida. Sofre preconceito do pai do seu noivo, sofre investidas do noivo, que não aceita romper, mesmo não sendo um homem presente. Mesmo com tantos altos e baixos ela decide amar e viver com Ji-ho e aceita ser a mãe de Eun-n.
No fim, mesmo com vários percalços, o farmacêutico e a bibliotecária provam que as regras existem, mas quando há amor, é necessário rever conceitos. Eles mostram que os pais são importantes, mas só a vida em comum é que determina o que é certo de verdade.
Eu assistiria milhões de vezes!!!!!!!!!

"Something in the rain" é um sonho de todo mundo!!!! A série diz que amor não depende de idade e que ter idade de adulto não significa ser adulto. Jin-a e Jun-hui são o casal mais fofo que já vi em séries. Ela, 35 anos. Ele, 31. Jin-a, apesar de adulta fisicamente, não tinha a maturidade que Jun-hui carregava. Ainda era inconstante e vivia fazendo a sua parte, mesmo que sofresse por causa disso. E foi por isso que sofreu assédio sexual no trabalho. Jun-hui, abandonado pelo pai e órfão de mãe, cresceu com a irmã, melhor amiga de Jin-a. Desde cedo ele f oi obrigado a ser adulto,pois não tinha amor de pai e mãe e precisava crescer e se manter. Desistiu de ser artista para trabalhar numa empresa de criação de jogos para videogame para ser independente. Mas foi quando olhou Jin-a pela primeira vez que nutriu por ela um amor profundo e sincero e nos proporcionou a mais linda história de amor construída passo a passo, tornando-se um amor puro e verdadeiro.
Não dá vontade de deixar de assistir, pois a forma como tudo acontece, da descoberta do amor entre os dois até a rejeição de Ji-hui pelos pais de Jin-a e a separação com um retorno no final, no transporta para dentro da cidade de Seul e acompanhar de perto todo o encanto daquela cultura toa linda!!!!
Eu assistiria milhões de vezes!!!!!!!

Enfim, são inúmeras histórias para a gente ver e se encantar, histórias que nos fazem aprender e conhecer culturas diferentes. Particularmente amo a cultura oriental e toda a rigidez que apresenta só nos faz refletir sobre tudo o que vivemos em nossa vida.

Assistamos mais filmes!!!!!!!!!!!!!!!!

Colagens naturais!