O sol nasce no horizonte e mais um dia parece não trazer esperança. Ao redor tudo é seco, o vento, cansado de levar a poeira, repousa no restinho da relva e sereno da madrugada.
Chega a doer a incerteza do instante, mas uma flor nasce em meio aos espinhos e sua beleza confunde a dor de tal maneira que não há como não admirar.
Mandacaru, cheio de espinhos, mas com uma flor de inigualável beleza. Ela aponta para o céu saudando o sol e o dia, criando uma ilusão de que tudo ocorrerá bem.
Mandacaru, que alimenta o espírito e a ânsia de chover.
Mandacaru, só ele resistiu à dor.
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