quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Relíquias da natureza

Barriguda


Barriguda vista de baixo para cima


Serigueleira







Ninho de brió





Marimbondo no mandacaru



Catingueira brotando





Cajarana secular




Água da pia com o céu refletido nela



Espetáculo! Céu e água e limo juntos!





A natureza nos premia com detalhes inimitáveis. Olhemos e amemos toda essa maravilha. Sejamos mais humildes e cuidemos da nossa maior riqueza: a natureza fonte de vida!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Corrupção

Segundo o dicionário Aurélio, a palavra corrupção significa 1. ato ou efeito de corromper; decomposição, putrefação.; 2. Devassidão, depravação, perversão; 3. suborno, peita.. Olhando superficialmente não dá para compreender o amanho real da verdade contida nessas definições, mas olhando de cima para baixo, o que se constata é a veracidade de tudo o que se afirmou ao definir corrupção.
O que esperar de um país que cultua a corrupção em meio àqueles que deveriam  proteger, defender os interesses da coletividade? Como acreditar na justiça que adota "a política do jeitinho" como base de suas intervenções jurídicas?
Nesse caso, podemos afirmar sem emdo de errar que devassidão , depravação representa muito bem a lei desse país. Tudo no Brasil funciona á base de suborno, ganha mais quem rouba melhor, quem desvia melhor, quem exibe o status de poder econômico. O agravante é que essa situação é histórica. Aos poucos o povo foi-se acomodando, acostumando-se à política "do molha mão" e perdeu a noção  de perigo, de coletividade, de caráter e de individualidade e igualdade de direitos. Reclama-se de tudo, mas tudo converge para o caos. Ao povo apenas "pão e circo", aos "donos do poder", todas as riquezas e oportunidades, com a caracerística de ter todas as portas abertas mesmo que implique em detrimento dos direitos da maioria. Ou seja, o povo brasileiro perdeu a noção de si mesmo.      
Talvez nem adiante mais reclamar, pois a classe menos privilegiada de conhecimento acostumou-se à política "dos currais eleitorais" e vende até a alma para estar na mídia, fato, inclusive, que tem sido bastante aproveitado pela classe política.
Há quem diga: "Ah voltasse o tempo de Lampião". Faz sentido quando nos deparamos com  hospitais cheios de doentes pelos corredores, policiais atrás de dinheiro do povo para permitir fruades contra a lei, prefeitos inventarem leis que aumentem seus bens capitais. Não há quem preze a moral, os bons costumes, a partilha, o respeito às limitações de alguns, o direito de viver com dignidade. Eu custo a crer que teremos futuro. Aliás, não dá nem para saber o que é futuro num país em que o direito só existe para quem já tem tudo. Assim, chegamos a um estado de putrefação social, a sociedade corrompida entra em decomposição e não há mais o que esperar. Educação? Saúde? Moradia? Lazer? Tornaram-se sonhos e sonhos distantes, pois se até a justiça aderiu ao movimento de corrupção, o que esperar das outras esferas?
Reflitamos e busquemos um jeito de sobreviver.



domingo, 9 de outubro de 2011

O rio de minha vida


Ao lado de estrada passa o fio da vida brotando em cada flor desabrochada. No caminho das águas minha vida corre...

 Nas pedras meu coração pulsa e lateja sem encontrar o sentido...


 Me escondo no funda das águas sem saber se vou e onde chegar.
 Busco nas vagas das pedras  um refúgio que não sei se existe, espreitando a vida sem melancolia e força.
 Miro a estrada no espelho d'água e minha alma pensa voar.
 Vejo minha face esparramada de dor e o sol cumplicia minha intensa agonia.
 Meus olhos vagam em meio ao verde às margens do rio...
 Na vegetação  arrastada pela força descomunal da água da chuva, uma enxurrada de lembranças desmonta minha alegria e viajo...
 O céu tenta iluminar minha dor...
 Novamente me prendo nas vagas das pedras para que nada de mim aflore...
 Mas o rio me leva a lugares longínquos... e nas curvas dessa estrada me revelo sozinha.
 Encontro apenas chão rasgado...
 E mais chão rasgado... sem me ver como criatura.
 Mais mistério na estrada de mim em meio ao rio ora seco. Meus destino e rio são um só.
 Abro estradas, mas caminho sozinho em todos os caminhos.
 Vou andando sem saber se chego ao mar.

 Gesto uma fina esperança, sem saber se irá nascer.
 Acordo apenas para o sonho rosa de amar e viver feliz.
Depois da chuva vem a bonança, mas o amor vai embora com a correnteza e o rio em minha vida escorre por entre os meus dedos....

domingo, 25 de setembro de 2011

O fruto do meu fruto

Deus nos dá vários presentes na vida, mas nunca somos capazes de reconhecer nenhum deles. Ao mesmo tempo nos proporciona meios de descobrir as suas dádivas, nos colocando em situações  nas quais somos obrigados a olhar para os lados e perceber. Sim. Perceber!
Perceber, sentir, lembrar, sonhar, agradecer! Vivemos tão multiplamente consternados pelos problemas, que muitas vezes somos nós mesmos quem os criamos, que não notamos e nem sentimos a misericórdia e o amor de Deus por nós. É assim que começo hoje o meu reconhecimento, agradecendo por uma graça singular, a de ser avó, ou seja, "mãe duas vezes"!

Foto é poesia!

 Um clique inocente nos leva a uma viagem profunda. A imagem se transforma, cria vida, se impõe diante do olhar do fotógrafo. Depois disso, ...